quinta-feira, 7 de maio de 2009

Web 2.0 x web 1.0 = vitória do internauta

Com a evolução da internet, quem saiu ganhando foi mesmo o internauta. Embora os sites, com cada vez mais recursos, sejam um diferencial para a empresa que os administram, o internauta obtém uma possibilidade até então inimaginável na web: a interatividade.

A web 1.0 se preocupava apenas em disponibilizar um conteúdo online. A preocupação agora não é somente essa, mas sim com a possibilidade de ofertar ao internauta a chance de comentar, criticar, sugerir, enfim, verdadeiramente participar. Além de abrir-lhe uma janela de serviços com links e outras ferramentas.

No entanto, a versão 1.0 não pode ser discutida separadamente do modelo 2.0. Isso é porque somente agora podemos estabelecer um comparativo. Antes, as empresas não haviam atentado para a necessidade da interação. Os recursos da web pareciam fantásticos, embora não permitissem o básico: a participação.

A web 2.0 inicia um novo capítulo na história da internet mundial, principalmente com o surgimento e crescimento de instrumentos de participação, como o Twitter, o My Space e os blogs em geral. Qualquer pessoa pode mostrar sua opinião, seu ponto de vista, o que era muito difícil quando a informação chegava apenas pelo jornal impresso.

O jornalismo brasileiro já atentou para isso: os maiores sites de notícias do país usam dessas ferramentas: G1, Globo Online, Folha Online / UOL, Estadão e Terra, todos inserem em seus textos vídeos, infográficos, e usam e abusam dos links, como uma prestação de serviço.

Cada vez mais, abrem suas notícias para comentários, e utilizam do jornalismo participativo, com a possibilidade de os próprios internautas interpretarem um fato e divulgá-lo à sua forma. Entendem dessa forma que o jornalismo, após o fenômeno dos blogs, nunca mais será o mesmo sem a interatividade.

Os blogs são usados por quase todos os veículos de comunicação como uma forma de analisar fatos importantes ou mesmo para notícias mais curtas e coberturas em tempo real.

No entanto, essas ferramentas diferenciadas juntamente com os instrumentos de participação são relativamente novos. Um bom exemplo disso são as versões online dos jornais impressos brasileiros, como "Folha de S.Paulo", "O Estado de S.Paulo" e "O Globo”, que somente há pouco tempo abriram espaço para a participação do leitor.

Embora já tenha se dado um grande passo com a web 2.0, trata-se de uma participação que ainda tem muito espaço para crescer. Não se pode imaginar mais a internet sem a participação do internauta, nem para o jornalismo e nem para conteúdos de modo geral.

O internauta não quer mais ser um mero expectador, ver o que tem no mundo. Ele precisa provar tudo o que possam lhe oferecer. Ele quer participar da história, contribuir com seus dados e informações, mesmo que seja para ele um mero entretenimento.

As empresas, jornalísticas ou não, devem agradecer: isso só fará aumentar a qualidade da internet.

Um comentário:

  1. Mariana,
    O teu post sobre A comparação entre Web 1.0 e 2.0 está muito bem construido. Me preocupa apenas que voc^enão tenha feito os demais exercícios. Se houver alguma dificuldade, por favor nos consulte para que possamos examinar como solucioná-las.
    Um abraço
    Castilho

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